segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sem cogumelos



Soluço agua tônica de quinino e ouço o som das guitarras nostálgicas, junto do coral black de Amy Winehouse, soluço outra vez mas prendo a respiração pra manter o gosto do som.
Enquanto isso, tudo volta ao normal sem perceber e começa a fazer parte da realidade...

The Strokes – Life Is Simple In The Moonlight

sábado, 22 de janeiro de 2011

:: Cline Web - Express -) ::

:: Cline Web - Express -) ::


Chat via web rápido e sem cadastro. Crie sua sala e convide seus contatos. free

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

1º Torneio de Tênis de Mesa Faculdade Flamingo


O torneio esta sendo realizado entre alunos da Faculdade Flamingo unidade Barra Funda de setembro a outubro.

A organização é feita totalmente pelos alunos, contando com esquema de classificação e premiação para os 4 melhores colocados.




Chegamos às quartas de final, contamos com bons jogadores e dará uma disputa acirrada para o título.

Um dos favoritos, André Carletto já tomou um bad beat do Judivan Costa, depois de ganhar o primeiro set e tomar virada de 20/19 e 12/10.

Será que teremos mais surpresas no torneio?

Bom, espero que as surpresas pra mim sejam boas, já que estou na disputa entre os melhores colocados nas quartas de final.

Para acompanhar todo o torneio, com fotos, resultados, classificações e muito mais, visite http://ttmf.instancie.com/

Um abraço.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Alinhado com os sonhos



Acordado de um sono desconhecido é dado origem para o mais novo convidado da sua própria festa.

Sem saber o que é gostar, no universo neutro e ilimitado, todas as cores se pintam no branco e no preto.

O não lhe é apresentado pela primeira vez.

Vazio de ignorância e cheio de desejos desconhecidos, os outros convidados da sua festa te vestem em roupas que nem você mesmo sabe distinguir ainda se serve ou não, se gosta ou não, o que lhes importa nesse momento é preencher todos os vãos sem chances de escolha, por que você ainda está nu.

Acostumado com sua realidade, te apresentam o sim pela primeira vez, com este, é apresentado também o chão, pois é quando tropeça e cai pela primeira vez.

Uma voz fala “foi avisado do não, mas não de ouvido...”. Olha e não vê ninguém.

Alguém o levanta e o pergunta "ta tudo bem?" responde "tudo bem!" com sorriso.

A partir de agora, uma voz calma e ao mesmo tempo firme fala, fala e fala. Chega a encher o saco! Então tapa os ouvidos, mas continua falando! Estranho... A voz não vem de fora, é como se ela tivesse falando de dentro pra fora. Ela te direciona, te mostra o caminho certo e no final, te ameaça! Falaram que seu nome é consciência, mas alguém mais forte pediu para ignorá-la...

Espere aí, duas vozes agora? Não... Espere... Uma sumiu...

A que ficou se apresenta!
Seu nome é razão! Essa sim é simpática, até que enfim...

Ela entende, surpreende e cria rapidamente uma situação divertida e arriscada pra descontrair, alguém do outro lado fala que é o ego, pra ter cuidado e não dar ouvidos, a voz interna grita alguma coisa muito alta...

Não deu pra entender, foi alto demais. Poxa, perdi a linha do raciocínio. O que eu tava falando mesmo?

Bom, vamos recomeçar...

Recomeçando: Neste momento, tudo começa a ficar embaçado, esfrega os olhos e enxerga pela primeira vez!

Só que está tudo escuro, e também está quente... Tudo bem que desconfortável, mas não deixa de ser divertido, pois assim como todos os momentos da sua existência, as coisas vêm e vão... "E essa vai ser só mais uma delas" a voz calma fala, mas dessa vez gosta dela.

De repente, enquanto vai ouvindo a voz suave e confortável, tudo vai se clareando e esfriando ao mesmo tempo, aos poucos, enquanto clareia, sua voz vai sumindo. Dessa vez sim, volta a ficar tudo como antes.

Coincidentemente sua música preferida começa a tocar.

Agora sim. - Sorri.

Olha para o céu pela primeira vez, e descobre que há outros lugares, bem distantes, onde só a imaginação consegue chegar.

Por um instante se tele transporta e chega a um lugar desconhecido.

Quando olha pra baixo, a fim de achar onde estava há pouco, não se vê, aliás, não se pode ver nada a essa altura, a não ser um monte de bolinhas, e um clarão lá longe. A música fica, mas alta agora.

As bolinhas são apresentadas como planetas.

Descobre que estava em um desses. Em um só.

Subitamente, a música é interrompida.

Tudo fica em silêncio.

Começa a cair, muito rápido, em queda livre, para um espaço que não se encherga fim...

Em um piscar de olhos, os olhos se abrem, é uma manhã ensolarada.

- Foi só um sonho - Alguém fala.

- Ou uma segunda chance de acordar! - Sua boca profere estas palavras quase que instantâneamente.

Da cozinha alguém pergunta: - O quê?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Passagem de um Hazara

AS MÃOS DELE ESTÃO AMARRADAS NAS COSTAS com uma corda grossa que lhe fere a carne dos pulsos. Os seus olhos estão cobertos com uma venda preta. Ele está de joelhos na rua, à beira de uma valeta cheia de água parada, com a cabeça pendida entre os ombros. Os seus joelhos raspam no chão duro e sangram através das calças enquanto ele balança o corpo, rezando. Já é final de tarde e a sua sombra comprida oscila para frente e para trás no cascalho. Está murmurando alguma coisa bem baixinho. Chego mais perto. “Faria isso mil vezes” murmura ele. “Por você, faria isso mil vezes.” Balança o corpo para frente e para trás. Ergue a cabeça. Percebo uma ligeira cicatriz acima de seu lábio superior.

Não estamos sozinhos.

A primeira coisa que vejo é o cano da arma. Depois, o homem que está por trás dela. Ele é alto, usa uma túnica em tecido espinha-de-peixe e um turbante preto. Olha para o homem vendado à sua frente com olhos que não revelam nada, a não ser um enorme vazio cavernoso. Dá um passo atrás e ergue a arma. Encosta o cano na nuca do homem ajoelhado. Por um momento, os raios do sol poente batem no metal e cintilam.



O rifle dispara com um estrondo ensurdecedor.
Acompanho com os olhos o cano da arma, desde a ponta até a culatra. Vejo o rosto por detrás da fumaça que sai daquele orifício.

O homem com a túnica de tecido espinha-de-peixe sou eu.

Acordo com um grito entalado na garganta.

(Passagem do livro: O caçador de pipas)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Por que a copa é um sucesso?

Como de costume, tudo que envolve futebol, cerveja e feriado gera muita polêmica por diversos motivos, entre eles, o interesse de provar que algo é irrelevante ou inútil para vida de alguém.

O que pode se tornar contraditório, pois, se analisarmos que existe alguém ganhando dinheiro com certos eventos, como o da copa, por exemplo, já passa a ser relevante, pois há alguém que aproveitou melhor isso do que aquele que reclamou.



Há uma incógnita aí: Será que o povo que reclama que os jogadores ganham muito dinheiro jogando bola e que quem torce aos seus favores nada ganhará em troca, contribuem para não serem chamados de hipócritas? O que se ganha reclamando da vida dos outros? Falar algo como "enquanto tanta gente passa fome, você contribui para que estes jogadores ganhem milhões" ajuda alguma coisa?

Não estou aqui defendendo o capitalismo, jogador de futebol, ou qualquer coisa do tipo, pois nem se quer ligo pra time de futebol (só Brasil), meu interesse é esclarecer esta mania egoísta que muitos têm de reclamar de quem sai ganhando...

Eu sei que existe muito o que se discutir, nem tomo partido, apesar de gostar da copa do mundo por vários fatores, inclusíve profissionais, a questão que levanto aqui é somente o da não aceitação em acreditar que algumas pessoas realmente gostam de futebol e curtem o entretenimento sériamente, que até viajam de seus países para outro lado do mundo se preciso, para verem seus craques jogarem ao vivo, representando seu país, a poucos metros de distância.

Enfim, será que se pararmos para pensar em aproveitar os eventos que nos rodeiam para nosso bem e daqueles que nos cercam teremos mais sucesso?

Há de se pensar.

domingo, 27 de junho de 2010

Psiu, fale baixo!




Aprendi com os doentes, os com perda da capacidade recente de memória, que gritar só piora.
A capacidade de entendimento pode ser maior quando o volume da voz é baixo e concentrado.
A atenção no que se diz com volume baixo é redobrada, se combinado com uma boa gesticulação para materializar o que se fala então... imagine.

Depois de escrever este tópico, pesquisei uma boa imagem para representar meu pensamento, e acabei achando alguém que pensa da mesma forma: Joe Baloo: Fale baixo

Quer dizer, mera coinciência?